Seguidores

terça-feira, 20 de maio de 2014

A RELAÇÃO INTERPESSOAL NOS TRABALHOS DA CASA ESPÍRITA


ESPIRITISMO, EXPRESSÃO DA BONDADE E DA MISERICÓRDIA
DIVINA.

O Espiritismo é mais uma expressão da bondade e da misericórdia Divina
voltada para as suas criaturas no sentido de tirá-las do imobilismo que as
prendem as fantasias e ilusões da realidade material distorcida, ora vigente.
Realidade esta entendida por muitos como sendo única, e único parâmetro
a que tudo deve ser comparado ou modelado.

O Espiritismo, por sua natureza, quebra esse paradigma, isto porque sua
origem assenta-se na mediunidade, campo do sentido humano que foge
aos padrões usuais de percepção do que seja real e por isso pouco
considerado e raramente estudado com a devida isenção, atenção e
critério. Além disso, traz como proposta um conjunto de vivências coerentes,
não com o modelo de realidade social e educacional preponderante no
mundo, mas com a natureza do elemento do qual fomos todos criados por
DEUS; o AMOR,fundamento único para alcançarmos o que tanto buscamos;
a FELICIDADE

.

O MOVIMENTO ESPÍRITA E A PROPOSTA ESPIRITISMO PARA
UMA NOVA ERA.


O Movimento Espírita, como organismo que entrelaça espíritas e instituições
 comprometidas com a divulgação e vivência do genuíno Espiritismo, não pode
se distanciar dessa proposta, sob pena de não mais refletir o Espiritismo
codificado por Allan Kardec. É seu dever colocar em prática o que divulga em
seus grupos de estudos, em suas reuniões públicas e em suas publicações doutrinárias.

Cabe ao Movimento Espírita a responsabilidade de contribuir, incondicionalmente,
com o lançamento das bases de uma nova ética social, da formação de um
homem moralizado, de um novo modelo de convivência e construção do
progresso, em suas várias manifestações, desde que concorra para a melhoria
 das condições de vida da criatura humana e do seu progresso espiritual. Para
isso, os que ostentam a flâmula do Espiritismo têm que exemplificar; vivenciar
esse novo modelo.


A CASA ESPÍRITA - ESPAÇO PARA A VIVÊNCIA DO MODELO
ESPÍRITA PARA A NOVA ERA.


A casa espírita, o lar, o ambiente de trabalho e os espaços de convivência social,
são locais apropriados para essa prática. Gestos espontâneos de gentileza, de
boa educação, de solidariedade e de fraternidade são posturas que todo espírita
tem que assimilar e vivenciar com naturalidade em seu convívio familiar, nas
relações com os amigos, conhecidos, desconhecidos, companheiros de trabalho
e voluntários da casa espírita, por exemplo. Desta forma, em nosso esforço de
trabalho na casa espírita, jamais devemos assumir atitudes ou importar modelos
de gestão que concorram, direta ou indiretamente, para a tristeza,insatisfação, 

angústia,sofrimento ou desconforto das criaturas. Mesmo que, tais procedimentos, notoriamente,sejam exitosos em contextos similares ao nosso, ou que atendam as
necessidades de excelência da prestação de serviços das nossas instituições não
os devemos utilizar, pois seu uso fere e afronta os propósitos espíritas  de irmanar
e levar felicidade as criaturas. Na casa espírita o trabalho deve ser realizado com prazer

e considerado como um alento para a alma;uma oportunidade imperdível de estar perto de
Jesus. Se bem atentarmos para isso haveremos de concluir que ninguém tem o direito de
macular estes instantes sublimes de trabalho, promovendo insatisfação e tristeza no
ambiente ou mesmo desenvolvendo atividades que, mesmo bem intencionadas, destoam dos propósitos espíritas. Nas nossas relações de trabalho, o diálogo fraterno, a confiança, o
incentivo a criatividade, o reconhecimento da qualidade dos serviços e a sintonia com os princípios doutrinários são indispensáveis. O companheirismo, a solidariedade e a fraternidade são pedras angulares imprescindíveis à edificação das relações de trabalho nas instituições espíritas.Disputa pelo poder, falta de cooperação entre trabalhadores,melindres e outros comportamentos que favoreçam a discórdia e o ressentimento, não se coadunam com aética espírita proposta aos que se dispõem a colaborar com os trabalhos das nossas instituições, além do que, tais posturas contrariam as recomendações de Jesus aos seus seguidores contidas no Evangelho de Marcos,
cap. 10 – 42 a 45. Neste trecho evangélico, após ter ocorrido um fato que envolveu João e
Tiago alguns discípulos ficaram indignados com os dois, o que    
gerou certo distúrbio no grupo. Diante do ocorrido, Jesus chamou seus discípulos e disse-lhes: 

“Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações
as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. Porém entre vós não
deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo; e o que entre vós 

quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque também o Filho do homem
não veio para ser servido, mas para servir e para dará sua vida para a
redenção de muitos.”Eis a ética proposta por Jesus, aos seus seguidores.
Ética que se fundamenta na humildade, na fraternidade, na tolerância,
na indulgência, na paciência, na  compreensão, no perdão e na união
entre companheiros e irmãos de ideal. Ética que deve ser vivenciada,
obrigatoriamente, na casa espírita,  caso se proponha  a ser a casa do
Cristianismo Redivivo, ou seja, do Cristianismo ensinado e vivido por
Nosso Senhor Jesus Cristo. Não nos esqueçamos  que Jesus nos
disse que aquele que o amar observará seus mandamentos.


O CAMINHO INDICADO POR JESUS.

Sabendo de nossas fragilidades no campo da convivência interpessoal e das nossas
dificuldades em testemunhar seus mandamentos, poucos dias antes de sua partida,
nos sinalizou o caminho a ser seguido, ao assim se dirigir, em súplica, ao Pai:“Eu
não rogo só por eles(os discípulos), mas também por aqueles que hão de crer em
mim por meio de suas palavras; para que sejam todos um, como tu, Pai, o és em mim,
e eu em ti, para que também eles sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que
tu me enviastes. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que sejam um, como
também nós somos um.” (João, 17 – 20 a 22)Eis o caminho , eis a direção a ser
seguida. O caminho e a direção que Jesus nos aponta é a da UNIÃO e do
RESPEITO HUMANO. Atendamos, pois, ao apelo do Cristo dentro e fora das
nossas instituições. FEDERAÇÃO ESPÍRITA PERNAMBUCANA/COORDENAÇÃO
GERAL DAS ÁREAS FEDERATIVAS.


0 comentários:

Postar um comentário

Músicas para a Alma