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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Um espírito pode nos tocar, bater ou empurrar?

Um espírito pode nos tocar, bater ou empurrar?

A resposta é sim!


Na publicação da Revista Espírita do mês de janeiro de 1860, Kardec esclarece sobre a evocação de um espírito, cujo título é: o Espírito de um lado, o corpo do outro, a conversa foi realizada no dia 2 de dezembro de 1859. Kardec pergunta ao Espírito comunicante nas questões 62 e 63, se é possível que o Espírito comunicante dê um soco em um encarnado, e o mesmo responde que sim (1).

Na mesma revista do mês seguinte, (fevereiro), na história intitulada: História de um Danado, contada no dia 9 de dezembro de 1859. Kardec consegue saber o que ocorreu na casa de Castelnaudary,França. O Espírito de Charles Duppont assassinou o seu irmão Pierre Dupont e a própria esposa Marguerite Aeder, em uma casa desse condado. Anos depois o Sr. D. pai,compra essa residência e verifica que ela é mal assombrada, e começa a desafiar o Espírito de Charles Dupont, que por ter a consciência culpada, se achava preso à casa. Em dado momento,o Espírito de Charles aparece para o Sr. D. pai, e o mata de susto. Tempos depois, o Sr. D. Filho, vai se alojar na casa, sabendo da fama de mal assombrada que a casa possui,mandou reformar e exorcizar os fantasmas que nela possuía. Um dia ao entrar na casa, levou uma bofetada, depois disso não quis mais morar na casa e procurou ajuda da Sociedade Parisiense de Espiritismo. Onde foi realizadas diversas sessões de doutrinação com o Espírito de Charles, até que este tivesse uma certa consciência do seu erro e de que era preciso sair da casa (1).

No Livro dos Médiuns de 2003, capítulo IV “Da teoria das manifestações físicas”, p, 103. Kardec esclarece que a interação entre o espírito e a matéria ocorre por meio de forças fluídicas de natureza desconhecida ainda por nós. Quando o espírito está encarnado, a sua vontade de atuar sobre o meio físico é transmitida do espírito ao corpo por meio do Períspirito. Quando desencarnado, a atuação sobre a matéria ocorre por meio da vontade do espírito que leva a uma interação fluídica com o objeto a ser manipulado (2).
A história a seguir é verídica, vivida e descrita pela própria autora. Podemos notar a presença de Espíritos protetores, ou anjos-guardiões, Espíritos amigos, Benfeitores espirituais.

O fato ocorreu no dia 25 de maio às 20:45 h, na cidade do Recife. Larguei da faculdade em que estudava, sempre acompanhada de uma amiga, íamos para a parada que se localiza no 13 de maio. Sempre a acompanhava, pois a mesma estava grávida, e eu ficava sensibilizada em deixá-la ir pegar o ônibus sozinha, apesar do ônibus que eu pegava, passar em frente à universidade. Da universidade para a parada dela, caminhando, dava em torno de 10 minutos. Sempre a deixava entrar no ônibus para depois ir pegar outro ônibus adiante. As paradas de ônibus ficavam do mesmo lado, e eu só tinha que me afastar um pouco. Mas no dia fatídico, resolvi atravessar à avenida para pegar do outro lado, pois o mesmo ônibus fazia o retorno do outro lado da avenida. Olhei para um lado e para o outro e me certifiquei que não vinha nenhum veículo. Quando estava no meio da avenida, olhei de novo para o lado, quando de repente um automóvel azul escuro e sem as luzes dos faróis acesas, veio em minha direção na maior velocidade. Só deu tempo de pensar: “morri”, no mesmo instante, senti duas mãos enormes sendo colocadas firmemente sobre as minhas escápulas e me empurrando para a calçada. Fui caí em cima de um homem que estava passando. Algumas pessoas que viram o acontecido correram para me socorrer. E eu fiquei atordoada, sem acreditar que tivesse sido salva. Pois a distância do meio da avenida para o meio da calçada, era enorme para que eu conseguisse dar um impulso e pular, uma vez que não fazia atividade física e tenha 1,54 cm de altura e as minhas pernas correspondentes ao tamanho do meu corpo, não tinham essa capacidade. As pessoas não sabiam o que falavam, um homem gritou para o carro, mas ninguém sabia o que tinha feito com que eu não fosse atropelada. As pessoas confirmavam o que tinha pensado que eu iria morrer naquele exato momento. Mas os Espíritos protetores pela graça divina me salvaram daquele tipo de morte. Chorei, agradecida ao nosso Deus pela misericórdia que teve de mim e da minha mãe. Pois eu só pensava nela.

 

Referências:

(1) KARDEC, A. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos, 1860.

(2) KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Cap. IV. 71 ed. Brasília (DF): Federação Espírita Brasileira, 2003.


 

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