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segunda-feira, 25 de março de 2013

Prece De Fortalecimento


Senhor, conduz meus passos na estrada do bem,
fortalece meus pensamentos, inspira meu espírito 
para que as palavras saídas de mim, sejam tijolos
na construção da casa onde se abriga a tua luz...
Pai de infinito amor, abençoa o esforço dos espíritos 
sofredores que caminham para a melhora, que caminham
para a perfeição...
Benditas sejam as dores, que nos mostram a necessidade
de mudança na sintonia dos nossos pensamentos, que os 
nossos sentimentos vibrem a cada dia para mais alto e 
estejamos assim preparados para o ingresso na caminhada 
que conduz à luz divina, 

Que assim seja!

Doe uma Cadeira de Rodas


IV Feira Livro Espirita Casa Amarela


A Área Geográfica Três (AG-3), convida a todos para participarem da
 IV Feira do Livro Espírita de Casa Amarela.
Dia: 14 de abril de 2013
Local: Centro Espírita Moacir – Rua Paula Batista, 205 – Casa Amarela – Recife/PE
Horário: 09h às 12h00
Palestra sobre: “A importância da família na prevenção contra as drogas”
Orador: Adilson Santos (autor do livro “Família, DROGAS, causa e efeito”)
Momento artístico: Ricardo Andrade
Contato: Job Alves – (81) 8649-6012
Realização: AG-3
Apoio: CEE

quarta-feira, 6 de março de 2013

O Exorcismo na visão espírita


Por CARLOS ABRANCHES

            Um curso de apenas quatro meses reforçou o exército dos católicos contra as forças do mal na Terra.
            Intitulado “Exorcismo e a oração da libertação”, ele foi oferecido, pelo segundo ano consecutivo, pela Universidade  Pontifícia Regina Apostolorum, de Roma.
            Entre outubro de 2005 e janeiro de 2006, cerca de 120 matriculados de todo o mundo ouviram palestras sobre os aspectos pastorais, espirituais, teológicos, litúrgicos, médicos, jurídicos e criminais do satanismo e da possessão demoníaca.
            Segundo a opinião dos coordenadores do curso, “não há dúvida de que hoje o diabo está se intrometendo mais na vida do   homem”. A maioria dos alunos é de padres interessados em saber  como lidar com o demônio no caso de topar com ele algum dia.
            Um dos alunos disse que decidiu fazer o curso após viver a “experiência perturbadora” de ouvir a confissão de uma jovem da sua paróquia. “Sua voz mudou, seu rosto se transformou e ela começou a falar em uma língua que não conhecia”, afirmou.
            Um dos professores do curso é bastante conhecido na área do exorcismo. O Pe. Gabriele Nanni relacionou quatro sinais definitivos de que se trata de uma possessão demoníaca, e não de problemas psicológicos: “Quando alguém fala ou entende línguas que normalmente não conhece; quando sua força física é desproporcional ao tamanho do seu corpo ou à idade; quando se torna repentinamente conhecedor de práticas ocultas; quando tem uma aversão física a coisas sagradas, como a hóstia ou as orações”.
            O desafio para os futuros “exorcistas” da Europa é grande.
            Estima-se que só na Itália, há até 5.000 membros de seitas satânicas. E jovens de 17 a 25 anos seriam até três quartos desse total.
            O exorcismo foi assunto de várias reflexões e artigos por parte de Allan Kardec em diversos trechos da Codificação e da Revista Espírita.O Codificador deixou claro que seria necessário compreender a questão sob a nova roupagem conceitual da visão espírita.
            No novo contexto, Kardec esclarece que o espírito das trevas, adversário de Deus na Terra, na verdade é um inimigo de si mesmo, trabalhando contra a própria paz.
            Acrescenta também que no trato com as entidades ainda vinculadas ao mal, de pouco adiantam fórmulas e rituais externos, mas sim a autoridade moral do interlocutor, porque o Espírito tem a possibilidade de perceber a sinceridade de propósitos do esclarecedor e pode aferir sua honestidade pela qualidade das vibrações e pela elevação de sua congruência, no sentido de só propor aquilo que tem possibilidade de sentir com grandeza e humildade.
            Nesse sentido, a técnica do diálogo com os elementos das sombras constitui uma das valiosas contribuições do Espiritismo para a melhora das relações entre as realidades material e espiritual. Conversa franca, aberta, centrada na honestidade de propósitos e no desejo de melhoria de todos os envolvidos – vítimas, algozes e interlocutores chamados ao serviço no bem.

            No lugar do ritual externo, uma atitude interna de respeito e afeto sincero pelo comunicante. O que ele precisa é de amor, como conclui com sabedoria Hermínio Miranda na obra Diálogo com as Sombras.
            A ação comunitária dos espíritas no que diz respeito às reuniões de desobsessão é, a meu ver, de grandiosa força revolucionária, por disseminar por milhares de sessões mediúnicas o convite amorável do Mestre, de servir incansavelmente para colaborar com a iluminação da Humanidade, a partir da transformação de um coração ferido e disposto a tudo por fazer o mal e vingar-se.
            No lugar do “príncipe das trevas”, colocamos a figura do irmão enfermo que, tanto quanto nós, é necessitado de amparo e amor sublimes.
            O diferencial do espírita é este: ao contrário de expulsar o chamado demônio da presença dos seres que ele deseja possuir, devolvendo-o aos ambientes infernais, oferece-lhe o oposto, em forma de um suave chamado a que venha fazer parte do rebanho do Senhor, já que ele também é filho de Deus e herdeiro dos tesouros do Pai...
            Por aí trabalhamos, a fim de mostrar à Humanidade que todos podemos herdar a terra dos mansos de coração...

Fonte: Revista Reformador. Abo 124, 2.125, abril de 2006.

sábado, 2 de março de 2013

O poder da fé para resistir ao Estresse


 Por Ayton Paiva

“Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?
– Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah!
Quão poucos, dentre vós fazem esforços!”
(O Livro dos Espíritos, questão no 909.)

“Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.”
– Jesus. (Mateus, 17:20.)

“A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado.”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, item 3, 2o parágrafo.)

Por: AYLTON PAIVA

            O Evangelista Mateus relata que um homem veio ao encontro de Jesus e, lançando-se a seus pés, pediu que Ele tivesse piedade de seu filho que era lunático e sofria muito. Ele adianta que já o apresentara a seus discípulos e que estes não haviam conseguido curá-lo. O Mestre Jesus comenta a falta de credulidade e imediatamente cura o menino e adverte os discípulos de que eles não o haviam curado por falta de fé e afirma-lhes: “Se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daí para ali e ela se transportaria e nada vos seria impossível”. (Mateus, 17:14 a 20).
            Allan Kardec tece o seguinte comentário em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, sobre essa passagem evangélica no item 2: “No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si”. E mais adiante, elucida no item 3: “(...) entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. (...)
            A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo eu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. (...)”
            Nos dias atuais, estamos precisando de fé para vencer o estresse que o modo de viver da civilização nos impõe, pois para resistir ao estresse e administrar a pressão é necessário manter um equilíbrio na vida.
            As pessoas que acreditam ter o controle de seu destino lidam melhor com as pressões do que aquelas que acham que tudo está ao sabor do acaso.
            Para isso é importante ter alguns parâmetros:

1. Vivamos o presente:
            Vivamos o “aqui e agora”, com responsabilidade e equilíbrio, concentrando-nos naquilo que está  acontecendo no presente, e aumentaremos nossa capacidade de resistir ao estresse, pois não estaremos fixados em coisas do passado ou imaginando futuros problemas, ainda que inexistentes.
            Procuremos sentir a realidade da situação ou do problema e possível solução para ele.
            Para ter o “clima mental” adequado, procuremos meditar.A meditação pode estabelecer um estado mental de calma interior.

2. Tenhamos objetivos claros
de vida:
            Quando temos um roteiro claro para a direção de nossa vida, ficamos mais fortes ao sentir pequenas pressões como foco de estresse.
            Se estabelecemos prioridades e firmeza ou fé em nossas convicções, clareando um quadro geral dos objetivos maiores de nossas vidas, não nos irritaremos com as pequenas coisas.
            Pensemos no que é realmente importante para nós, levando em consideração a visão filosófica ou espiritual da vida, no sentido da sua eternidade.
            Assim, se desejamos a auto-realização, o equilíbrio e o bem-estar, uma boa vida familiar, o trabalho, seja qual for, como forma de valorização pessoal, não nos estressaremos, por exemplo, com problemas no trânsito, ocorrências de pequenos desentendimentos no lar, no
trabalho ou até mesmo no lazer.

3. Sejamos solidários:
            Ser solidário é ser participativo. É olhar não só para nós e para nossas necessidades reais ou imaginárias), mas, também, olhar para o outro.
            Enxergarmos na estrada de nossa vida o próximo, como o samaritano, a que Jesus se referiu, caído com as forças combalidas, assaltado por  problemas, muitas vezes, maiores que os nossos. Ao nos aproximarmos dele e o agasalharmos na hospedaria do nosso amor solidário e
fraterno, nossas tensões e mágoas desaparecerão ou, pelo menos, diminuirão.

4.Tenhamos momentos de
divertimento:
            Ter fé na vida é também ter momentos de diversão, de descontração, de lazer.
            Para aliviar o estresse, saibamos desfrutar os momentos com a família. Nestes instantes procuremos tirar de nossas mentes todas as preocupações do lar ou do trabalho.
            Procuremos sentir as pessoas que compõem a nossa família, o que cada uma nos oferece de bom, saibamos sorrir com elas e que elas riam conosco.
            Tenhamos alegria com nossos animais domésticos, com as nossas folhagens, com as nossas flores.
            Tenhamos momentos de humor sadio e energizante.
            Procuremos rir, rir faz bem para a alma e para o corpo físico.
            A calma na luta contra o estresse é sempre um sinal de força e de confiança; o desespero ou a violência denotam a fraqueza e a dúvida de si mesmo.
            Ouçamos, pois, o Mestre Jesus: “Se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível”. E digamos para a “montanha do nosso estresse”: transporta-te daí (do nosso mundo mental) para ali (planície de nossas emoções controladas e produtivas) e nada nos imporá o estresse.

Fonte: Revista Reformador. Ano 124, Nº 2.125, pág. 13-14, abril de 2006.

Injúrias e violências

 Por: Walkiria Lúcia de Araújo Cavalcante

 1. "Bem-aventurados aqueles que são brandos, porque eles possuirão a Terra. Bem-aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus, cap. V, v. 4 e 9). 

Aquele há quem muito foi dado muito lhe será cobrado. Mesmo na nossa sociedade, verificamos que esta afirmativa é um pouco difícil de cumprir. Pois procuramos adequar as situações aos nossos desejos e interesses. Diante de tantas informações de que espíritos evoluídos estão reencarnando para promover o grande avanço que a Terra necessita passar, dando os recursos científicos, tecnológicos e culturais necessários, deparamo-nos com um título que parece ir contra toda onda de pacificação que se apregoa. Pois, se espíritos tão elevados já se encontram entre nós, as injúrias e violências estão com os dias contados e na verdade não teríamos necessidade de comentar. Será que isso é verdade?

Nunca um tema foi tão atual como este: Injúrias e Violências, itens 1 a 5, capítulo IX de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Da mesma forma que espíritos elevados encarnam, espíritos que estão imantados ao nosso planeta, que constituem aqueles de nossos irmãos ainda equivocados no mal também reencarnam tendo como última oportunidade de aqui estar, pelo menos, por agora e na condição que se encontram. Para encontrarem meios propícios para mudar de comportamento e aproveitar o contato com aqueles outros espíritos para poderem ter um choque de realidade e de amor. Transformando o fel que os alimenta em perdão; as ofensas e palavras duras em doçura e sensatez; as agressões e intolerâncias em obediência e resignação; a revolta em paciência e por fim, as injúrias e violências em trabalho construtivo e amor ao próximo.

O Cristo já nos ensinou que não devemos rebater o mal com o mal. Que não nos é interditado nos defender, mas jamais deveremos nos vingar, pois estaremos contraindo débitos e indo contra as Leis Imutáveis de Deus. Sempre nos cabe escolha diante das situações vividas. O que nos falta em muitos momentos é a coragem suficiente para sermos chamados de tolos e covardes, quando na verdade estamos deixando um mais tolo falar agir. Precisamos elencar o que nos é importante. Precisamos traçar como meta o que devemos fazer para alcançar o objetivo almejado. Objetivo comum a toda raça humana: a perfeição.

Não existe este ser encarnado ou desencarnado que não deseje verdadeiramente a felicidade sem mesclas, o amor sem fronteiras, o carinho verdadeiro sem interesse, a bonança da verdade, a paz de espírito, a comunhão com Deus. Para um dia podermos também dizer: Eu e o Pai somos um! 

Muito interessante a explicação que Kardec nos traz no item 4, “Por essas máximas, Jesus faz da doçura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência uma lei; condena, por conseguinte, a violência, a cólera e mesmo toda expressão descortês com respeito ao semelhante.” Posso afirmar que só vim atinar na profundidade destas palavras quando assistia a palestra de um confrade, na qual ele enfatizava: uma lei... Não tinha atentado antes, Jesus nos traz uma Lei, que devemos seguir. Não há alternativas, barganhas ou algo parecido. Devemos fazer a execução fiel desta Lei. 
Vivemos momentos de grande clamor social. Não desejamos viver mais na inércia que por algum tempo assolou o país e o mundo também. Não inércia financeira ou intelectual, pois vemos as riquezas mudando das mãos de algumas potências e indo parar nas mãos de outras tantas. Mas a cultura em geral, com ilustres exceções, por exemplo, passou/passa por momentos que exaltavam/exaltam a sensualidade, a sexualidade, e porque não dizer a promiscuidade. Vemos representantes de todas as classes sociais pregando o amor livre, o aborto, a não responsabilidade perante os progenitores e a intolerância pelos descendentes. Pessoas que compartilham o mesmo teto, mas não sendo famílias.
 
Mas por tudo isso e em decorrência disso, vemos jovens insatisfeitos com tal situação procurando as Instituições Espíritas, procurando algo que faça sentido em suas vidas. Fazendo opção de estar em um estudo do que numa festa ou outro “lazer” comum aos dias atuais. Vemos casais que fogem aos padrões de hoje em dia, no qual se pergunta se o casamento é aberto ou não; indo as Instituições em busca de compreensão e ajuda para direcionar aquela união dentro da orientação cristã e conduta evangélica que a Doutrina nos traz. Vemos senhores e senhoras que o tempo já avançou em suas vidas procurando se engajar nos trabalhos da casa, para de alguma forma sintonizarem no bem e no amor ao próximo, por não possuírem mais a desenvoltura corporal exigida para outros arroubos, como, por exemplo, a Campanha do Quilo.

Precisamos fazer a nossa parte. Mesmo que aos nossos olhos pareça pequena. Não estamos fazendo por ninguém. Estamos fazendo por nós mesmos. Estamos fazendo a escolha certa. Estamos promovendo o bem ao redor de nós. Nenhum de nós sabe a data certa que desencarnará. Sabemos sim, que teremos que prestar contas, ceitil por ceitil. Que pelo menos o débito e o crédito fiquem empatados, para que em outra encarnação possamos dar continuidade, aumentando o lucro, não só fazendo o pagamento das dívidas contraídas.

Fonte: O Clarim - Março de 2013
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Campanha do Quilo comemora 67 anos em Pernambuco






















A Escola Espírita Maria de Nazaré convida os Caros irmãos de Jornada Espírita para a comemoração dos 67 anos de realização da Campanha do Quilo em Pernambuco.
A Campanha do Quilo teve início em 05 de março de 1946, sediada na Escola Espírita Maria de Nazaré, no Bairro do Arruda – Recife.
Mais Informações: Micheline Gonçalves – Coordenadora de Programação e Divulgação Doutrinária
Fones: (81) 9247-9744/ 8152-6453
Fonte:  http://federacaoespiritape.org/campanha-do-quilo-comemora-67-anos-em-pernambuco/

Músicas para a Alma